REFERENCIAS:
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0doIqR81QdosfASIysdEXR7plnuu4cxh2pkaGawGc29d4J7kNaOxnmpT2CQP7zffjhfenFr47sWLbkdIAnbD5xQFoD8L28nafr_6yzlGxqkmZM5tPHc1g6ySgikQWCEwPRdbWzsCU4tc/s1600/SIMBOLO+DA+ONU.jpg&imgrefurl=http://kelseanegalvao.blogspot.com/2011/02/significado-da-bandeira-da-onu.html&h=354&w=400&sz=51&tbnid=Tem5NgmIjIpw3M:&tbnh=90&tbnw=102&zoom=1&usg=__8R9dgOVQNIx8nC9fsLbo33tGJL0=&docid=oQ0uBF5FMPfguM&hl=pt-BR&sa=X&ei=PegaUJvpJ-iV0QGXzYDICg&sqi=2&ved=0CGIQ9QEwBA&dur=3793
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_265336.shtml
http://mtv.uol.com.br/memo/russia-quer-expandir-seu-territorio-no-oceano-artico
http://www.omeupolonorte.com.br/diario/artico.asp
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OBSERVAÇÃO: O POLO NORTE, DO PLANETA TERRA É CHAMADO DE CONTINENTE ÁRTICO. ESTE CONTINENTE NÃO PERTENCE APENAS A UM PAÍS. TODOS OS PAÍSES DO PLANETA TÊM DIREITO DE FINCAR UM PAU DE BANDEIRA, DESDE QUANDO, A FINALIDADE SEJA A PESQUISA CIENTÍFICA. É DE BOM SENSO, CONSTAR A BANDEIRA DA ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, NO PÓLO NORTE (POLO ÁRTICO). UMA BANDEIRA ESPECÍFICA, AO CONTINENTE ÁRTICO NÃO EXISTE. PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
BANDEIRA DA ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS).
Rússia quer expandir seu território no Oceano Ártico
Foto: Getty Images
Território rico em petróleo e gás também é disputado pelos EUA, Canadá, Noruega e Dinamarca

Não contente com a posição de maior país do mundo, a Rússia anunciou a pretensão de expandir sua área territorial com a anexação de uma fatia maior do Oceano Ártico - alvo de fortes disputas políticas em razão do grande potencial econômico abrigado em seu subsolo -, que além de muito petróleo, concentra cerca de 30% do gás natural do planeta.
O plano de expansão deverá ser entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) uma semana após o anúncio feito na última sexta (1º) de que a Rússia estaria enviando tropas militares à região para garantir seus interesses geopolíticos. Além dos russos, Noruega, Estados Unidos, Canadá e Dinamarca participam do cabo-de-guerra de olho na região rica em petróleo e gás.
Com cada um puxando a corda pro seu lado, os países têm feito da ciência a principal arma de argumentação pra tentar convencer a ONU. A Rússia já anunciou um investimento de milhões de dólares em estudos para provar que o fundo do oceano é extensão da Eurásia (massa formada pela junção entre a Europa e a Ásia). Por outro lado, a Dinamarca afirma que a área é um prolongamento da Groenlândia e o Canadá alega que a formação geográfica do Ártico também é continuação do seu território.

Diante de tantas disputas que envolvem até o envio de tropas armadas, 'Mãe Diná' diria que é o início da 3ª Guerra Mundial, do Armagedon, do Apocalipse! Mas enquanto estamos no mundo real, burocrático ou democrático, o 'Direito do Mar', estabelecido pela ONU em 1982, diz que qualquer Estado costeiro pode estender seu território em até 322 km para além de sua margem, ganhando assim o direito de explorar os recursos naturais da área.

Pelo menos 8 países têm territórios para além do círculo polar e disputam o lugar
ESSENCIAL
Quem é o dono do Ártico?
O território gelado guarda nada menos do que 400 bilhões de barris de petróleo. E todo mundo quer beliscar um pedaço desse tesouro
Pedro Dória
Revista Superinteressante - 15/12/2007
Revista Superinteressante - 15/12/2007
Nas contas da respeitada consultoria da área de energia Wood Mackenzie, há 400 bilhões de barris de petróleo no círculo polar ártico. Não custa comparar, o megacampo de Tupi, anunciado em novembro último pela Petrobras, tem até 8 bilhões de barris. E essa brutal quantidade inexplorada de combustível no Ártico é um problema. Primeiro, porque gera a tentação de explorar; segundo, porque não é tão claro quem manda naquelas águas; terceiro, pelo aquecimento global.
Em julho, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 395 km2 do Pólo Norte. O Pólo Norte não é como o Sul: não há terra para além de Europa, Ásia e América do Norte. O que há no topo do mundo é água fresca congelada. Dessa forma, a regra que rege a área é a Lei do Mar, um tratado internacional de 1982 assinado por todos os países cujos territórios ultrapassam o círculo polar ártico com exceção dos EUA.
Os EUA vão assiná-lo. Em 2007, o Senado do país aprovou sua inclusão, embora ainda existam trâmites a seguir. Como a aprovação veio a pedido do presidente George W. Bush, a sanção da Casa Branca é garantida.
O que a Lei do Mar determina é que todo país tem o direito de controlar até 200 milhas de distância de sua costa - equivalente a 370 quilômetros. O dilema é determinar onde tem início a costa. Se um país prova que sua crosta submersa vai além das 200 milhas, conta a partir dali. Mas há um prazo para a requisição - e, portanto, há uma corrida em jogo.
A alegação russa é de que a cordilheira de Lomonosov, que se estende por baixo do oceano Ártico ocupando quase metade do círculo polar, tem início na plataforma continental asiática. Ou seja, da Rússia. A alegação é antiga - a diferença, agora, é que o russos têm um extenso relatório composto por uma expedição a bordo de um submarino nuclear.
Mas, antes que Moscou possa anexar um naco do Ártico equivalente ao tamanho de França, Alemanha e Itália somadas, dois órgãos precisam ratificar o processo. O primeiro é a ONU, responsável por moderar quaisquer dúvidas a respeito da Lei do Mar. O segundo é o Conselho Ártico. Nele, além dos russos, sentam-se também Canadá, EUA, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia - os 8 que têm territórios para além do círculo.
E isso é um problema. Embora não haja provas científicas, a cordilheira de Lomonosov provavelmente faz parte também da plataforma continental americana - e, seguindo o raciocínio russo, os canadenses poderiam requerer para si a mesma metade do pólo. Aliás, eles já fizeram um requerimento não tão ambicioso, mas ainda assim grande. Como o fizeram também Noruega e Dinamarca e como pretende fazer, segundo o Washington Post, os próprios EUA, tão logo ratifiquem o tratado.
Em jogo, afinal, estão 400 bilhões de barris de petróleo e uma quantidade igualmente dantesca de gás natural. Aquela é a região mais difícil de extração que há - apresenta um problema delicado de engenharia e condições inumanas para habitação. Além do círculo polar, faz sol quase o dia todo no verão e o inverno é noite quase contínua. A vegetação mal cresce e são poucos os animais que sobrevivem. A maior cidade além do círculo é Murmansk, na Rússia, com 325 mil habitantes. A 2a maior, Norilsk, tem 135 mil - e por aí vai. Plataformas petroleiras para muito além do continente - que é mesmo onde ficariam - seriam desumanas.
A confirmar-se a previsão da Wood Mackenzie, de que há mais gás do que petróleo, o problema fica ainda mais difícil. Petróleo leva-se de navio. Para gás, é preciso ou uma usina de liquefação flutuante - que custaria um preço extorsivo - ou um gasoduto, que é impossível de construir sem que o impacto sobre o ambiente, a fauna e a flora seja grande.
O irônico, certamente, é que o Conselho Ártico foi criado em 1996 com um discurso um bocado diferente. O propósito era dividir a responsabilidade pelo derretimento da água fresca que, um dia, congelou no pólo. A mesma água que, uma vez derretida em conseqüência do aquecimento global, mudará as correntes, cobrirá Amsterdã e carregará consigo o clima da Terra. Aquecimento esse, como costuma sugerir a própria ONU, causado pelo excesso de queima de combustíveis fósseis. Esses mesmos que sonha-se retirar do Ártico.
O irônico, certamente, é que o Conselho Ártico foi criado em 1996 com um discurso um bocado diferente. O propósito era dividir a responsabilidade pelo derretimento da água fresca que, um dia, congelou no pólo. A mesma água que, uma vez derretida em conseqüência do aquecimento global, mudará as correntes, cobrirá Amsterdã e carregará consigo o clima da Terra. Aquecimento esse, como costuma sugerir a própria ONU, causado pelo excesso de queima de combustíveis fósseis. Esses mesmos que sonha-se retirar do Ártico.
RESERVAS DE PETRÓLEO NO MUNDO
OÁrtico é um negócio da China: tem quase duas vezes mais barris de petróleo do que a Arábia Saudita.
OÁrtico é um negócio da China: tem quase duas vezes mais barris de petróleo do que a Arábia Saudita.
Ártico - 400 bilhões*
Arábia Saudita - 262,7 bilhões*
Canadá - 178,9 bilhões*
Irã - 132,5 bilhões*
Iraque - 112,5 bilhões*
Emirados Árabes - 97,8 bilhões*
Venezuela - 75,27 bilhões*
Rússia - 74,4 bilhões*
EUA - 22,45 bilhões*
Brasil - 12,22 bilhões
União Européia - 7,33 bilhões*
Arábia Saudita - 262,7 bilhões*
Canadá - 178,9 bilhões*
Irã - 132,5 bilhões*
Iraque - 112,5 bilhões*
Emirados Árabes - 97,8 bilhões*
Venezuela - 75,27 bilhões*
Rússia - 74,4 bilhões*
EUA - 22,45 bilhões*
Brasil - 12,22 bilhões
União Européia - 7,33 bilhões*
*Barris Fonte: World Factbook da CIA - órgão oficial dos EUA.
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